Em nossa visão limitada e puramente humana da natureza os alimentos transgênicos misturam ciência e natural, entendemos que a seleção natural é poderosa e implacável. As criaturas mais fortes são melhores do que as criaturas mais fracas. Elas são forçadas a se adaptar ao ambiente em que vivem ou não sobreviverão.
Porém, em muitos casos, as sementes desenvolverão resistência a certas pragas e produzirão novos frutos que estão longe do solo e do laboratório. Acelere o plantio e até melhore a qualidade nutricional.
São alimentos geneticamente modificados, que fazem parte de organismos geneticamente modificados (organismos geneticamente modificados). Provavelmente, já fazem ou passaram a fazer parte da sua dieta. No entanto, sua existência ainda suscita muitas dúvidas.
Você sabe o que é comida geneticamente modificada? Este artigo tem como objetivo explicar esse tema e a polêmica que o cerca, do laboratório ao campo, à prateleira do supermercado e até mesmo à sua casa.
De onde vem os alimentos transgênicos
A história da modificação genética pode ser rastreada até a década de 1970, quando os geneticistas americanos Stanley Cohen e Herbert Boyle criaram uma técnica chamada DNA recombinante. O processo envolve a montagem de diferentes partes do DNA isoladas na natureza e a transferência delas de uma espécie para outra.
Essa descoberta possibilitou a produção de tabaco resistente a antibióticos em 1986, o que permitiu que bactérias geneticamente modificadas produzissem insulina, hormônio previamente extraído de animais e essencial para certos tratamentos de saúde.
Cerca de um ano depois, essa tecnologia semelhante à ficção científica apareceu na soja germinada em solo americano e era mais resistente aos herbicidas, usados para controlar a reprodução de ervas daninhas nas plantações.
No Brasil, a soja geneticamente modificada também apareceu na soja em 1998. Apesar da autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ambientalistas e entidades se opuseram veementemente à livre comercialização desse alimento. No entanto, a Lei de Biossegurança aprovada em 2005 estabeleceu regras claras sobre o cultivo, produção, manuseio, transporte, armazenamento, pesquisa, comercialização e consumo de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados.
Como são produzidos alimentos transgênicos
Alimentos geneticamente modificados têm genes que foram transferidos de uma espécie para outra – como uma tesoura corta precisamente as características de uma planta ou animal e aderem a outro gene para torná-lo resistente ao calor e ao sol. Resistência ao sol, praga resistência ou resistência. Pode ser irrigado com água do mar (para espécies de plantas).
Os alimentos transgênicos causam algum impacto para a saúde
Mesmo após décadas de surgimento, este produto ainda não ganhou total confiança e não foi aprovado por unanimidade, mesmo que esses produtos tenham sido garantidos por organizações como a American Medical Association, a National Academy of Sciences e a American Association for the Advancement of Medicamento. Certos setores da sociedade se preocupam com a ciência e a organização da Organização Mundial da Saúde.
Por exemplo, o IDEC (Associação de Defesa do Consumidor) mencionou a falta de rigidez na pesquisa de alimentos geneticamente modificados em seu folheto sobre o assunto, essas pesquisas são feitas principalmente pelas próprias organizações, que criam os produtos e os mantêm patente.
O documento também alerta que os antibióticos podem aumentar a resistência ao homem, alérgica ou ineficaz, e que as plantas produzem substâncias tóxicas que podem interferir nos ecossistemas.
Prós e contras de comer alimentos geneticamente modificados:
A nutricionista Valéria Goulart comentou em entrevista ao UOL:
“A engenharia de alimentos tende a melhorar os produtos, mas as pesquisas ainda não foram 100% comprovadas. A manipulação ajuda a obter organismos menos perecíveis, mais saudáveis e seguros, mas ainda não se sabe a extensão dos riscos que podem nos trazer.
O especialista em terapia nutricional Goulart sugere que a melhor opção de vitamina é ingerir alimentos naturais e orgânicos que não contenham agrotóxicos. Ela disse que é importante sempre ficar atento aos rótulos. Por exemplo, sempre forneça informações sobre se o alimento é geneticamente modificado e orgânico.
Além das questões nutricionais, outro ponto a se considerar é que esses alimentos foram patenteados por grandes empresas, o que agrava ainda mais o problema.
O fosso da competição entre os produtores é ainda maior, porque eles podem e não podem pagar o preço do milho geneticamente modificado, que é resistente a pragas ou cresce mais rápido, o que não é viável para algumas pessoas.
Uma boa parte dos alimentos que os brasileiros consomem passam por laboratórios:
O Brasil está entre os países que mais cultivam organismos geneticamente modificados no mundo. O fato não é de todo negativo, o estudo ’20 anos de OGM no Brasil: impactos ambientais, econômicos e sociais’, realizado pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA), uma organização internacional sem fins lucrativos, apontou que em 20 anos da adoção do cultivo desse tipo organismo [1998-2018], houve o aumento do lucro dos produtores, menor perda para pragas, maiores safras e redução do uso de agrotóxicos por hectares. Mas entre laboratório e lavoura, o nosso cultivo passa a não ser tão facilmente recebido por países como a Índia, que recentemente estabeleceu novas regras para a importação de alguns vegetais brasileiros, e vetou que haja transgênicos em suas composições.